sábado, junho 27, 2009

Protestos

Mobilização em defesa do diploma prossegue com mais força
É crescente o movimento que contesta a decisão de extinguir a exigência do diploma em Jornalismo para a prática da profissão. No Rio, nesta terça (23), o carro do presidente do STF precisou acelerar muito para escapar do protesto de jornalistas e estudantes. Em Porto Alegre, mais de 400 manifestantes de todo o estado mostraram sua indignação. Em Brasília, luzes de velas buscaram “iluminar o judiciário". Saiba mais, também, sobre as mobilizações em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Pará, Amazonas, Santa Catarina e em Pernambuco.

No Rio manifestantes marcam presença na FGVMeia hora antes das 17h, quando estava previsto o início de uma palestra que o ministro Gilmar Mendes faria na Fundação Getúlio Vargas, no Rio, os manifestantes iniciaram a concentração. O protesto terminou por volta das 19h30, com a saída em disparada de Gilmar. Nesse período, pelo menos 15 PMs e guardas municipais ficaram no local. Os manifestantes gritavam palavras de ordem como "Jornalista diplomado é igual a advogado" e lembravam que "jornalista não é capanga", em referência a palavras do ministro Joaquim Barbosa que, em discussão com Gilmar Mendes, durante sessão no STF, disse que não era um de seus capangas. Os estudantes se revezavam no megafone e insistiam em chamar o presidente do Supremo de "Gilmar Dantas", em relação ao banqueiro Daniel Dantas, preso pela Polícia Federal e posto em liberdade por “habeas corpus” concedido em duas ocasiões pelo ministro.Mineiros recebem visita surpresa de Gilmar com apitaçoUma manifestação contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) reuniu a categoria, na manhã de terça-feira, 23 de junho, em frente ao Centro Integrado de Apoio ao Adolescente (CIAA), no bairro Barro Preto. Embora tenha viajado a Belo Horizonte sem tornar pública a sua agenda, o presidente do STF, Gilmar Mendes, ao chegar ao CIAA, foi recebido com palavras de ordem e cartazes em protesto à decisão do último dia 17 de junho. Os manifestantes usavam narizes de palhaço e “saudaram” o ministro do STF com um apitaço.Regional do Sindicato de São Paulo cria frente de mobilizaçãoFoi aprovada dia 23, na Regional Sorocaba do Sindicato dos Jornalistas de SP, a criação de uma Frente Regional de mobilização contra a decisão do STF. Participaram estudantes, professores, profissionais e representantes da sociedade organizada. Na PUC-Campinas, quarta-feira à noite, houve um painel com convidados, professores e alunos para esclarecer a decisão do Supremo e analisar as alternativas de ações a serem desenvolvidas contra a decisão do STF.Emoção na manifestação de centenas de pessoas no Rio Grande do Sul Mais de 400 jornalistas, estudantes, professores, representantes de movimentos sociais e parlamentares protestaram nesta quarta-feira, 24 de junho, no Centro de Porto Alegre, contra a extinção do diploma para exercício do Jornalismo, promovida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ato, que iniciou ao meio-dia, ficaria restrito à Esquina Democrática, mas tomou maiores proporções. Transformou-se em marcha pela Rua da Praia e nova manifestação em frente à redação do jornal Correio do Povo. Depois, continuando a caminhada, os manifestantes foram ao Palácio da Justiça e à Assembléia Legislativa, onde receberam o apoio do Presidente da casa, deputado Ivar Pavan. O movimento no RS contou, também, com manifestações em Ijuí e Santa Cruz do Sul.Em Brasília vigília junina pede a saída de GilmarTambém na quarta-feira à noite, aconteceu ato pela saída de Gilmar Mendes do STF, na Praça dos Três Poderes. Os ativistas realizaram uma “vigília junina” com velas acesas para pedir "uma nova luz" no judiciário. A manifestação foi promovida pelo Movimento “Saia às Ruas”, uma mobilização que reúne cidadãos e cidadãs de todas as classes sociais, religiões e idades, todos unidos por um país justo. Textos e imagens sobre o movimento podem ser conferidos aqui. Outras repercussões do movimento podem ser conferidas nos links 1 e 2.Aula na praça e enterro simbólico marcam protesto no ParanáEstudantes de Jornalismo da UEPG realizaram quarta-feira manifestações contra a decisão do STF. A mobilização contou com aulas na praça (Santos Andrade, em frente ao prédio principal do Campus Central da UEPG, em Ponta Grossa/PR), enterro simbólico (com caixão mortuário), edições extraordinárias da Rádio Resistência e distribuição de sopa e quirera, numa referência ao discurso de Gilmar Mendes, de que jornalismo exigiria a mesma habilidade de um cozinheiro. Os professores ministraram as aulas diretamente na praça, possibilitando que os estudantes explicassem o motivo da manifestação às centenas de pessoas que passaram pelo local. Uma das imagens de quarta-feira estampadas no site UOL Notícias mostra a participação de uma jovem em protesto no centro de Curitiba (PR). A mobilizaçãono centro de Santo Antonio da Platina (norte do PR), contra a decisão que derruba a exigência do diploma para o exercício do Jornalismo foi registrada pela TV Coroados.Manifestações também em Belém e ManausEm Belém, o Sindicato dos Jornalistas do Pará organizou quinta-feira um ato público em frente às sedes do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região e ao Ministério Público Federal. Também na quinta, o Sindicato dos Jornalistas do Amazonas e os estudantes de jornalismo das faculdades Uninorte, Boas Novas, Ufam, Martha Falcão e Unip realizam um protesto em frente ao Fórum Henoch Reis, em Manaus.Em Santa Catarina atividades ocorrem em vários municípiosEm Florianópolis, jornalistas definiram, em assembléia geral, uma série de atividades para intensificar o movimento de contestação da decisão do STF. Já houve atividades em Concórdia e Criciúma, onde mais de 70 participantes demonstraram disposição de luta contra o fim da exigência do diploma. Em Blumenau ocorre atividade nesta noite. Outros movimentos estão programados para segunda, terça e quarta-feiras em Tubarão, Itajaí e Lages, respectivamente.Pernambuco teve passeata hojeJornalistas, estudantes, professores de Jornalismo, sindicatos e entidades sociais estiveram juntos, nesta sexta-feira (26/06), em passeata pelo centro do Recife em direção ao Tribunal Regional Federal (TRF), para protestar contra a decisão do STF que extinguiu a obrigatoriedade da formação superior em Jornalismo para o exercício profissional. A concentração começou às 15 horas, na Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista, diante da sede do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco. Às 16 h os ativistas deslocaram-se em direção à sede do TRF, no Cais do Apolo. Antes disso, houve uma parada na sede do TJPE, na Rua do Imperador, para um ato simbólico em defesa da categoria dos jornalistas.


Fonte: FENAJ

2 comentários:

anderson caetano disse...

E muito gratificante entrar no blog como este pois e de qualidade e informações pois passo a vários blogueiro este blog, visite o nosso que e andersonoradialista.blogspot.com abraços

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