terça-feira, março 11, 2008

Encontro de Jornalistas reúne profissionais de todo o Estado

Palestras, discussões, mesa redonda, lançamento de livro e homenagem marcaram a primeira realização do evento

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre (Sinjac) fez um balanço positivo do 1º Encontro de Mulheres Jornalistas, realizado na sexta e no sábado. O Encontro, que teve o objetivo de unir a categoria feminina, contou com lançamento de livro, palestras ministradas pela delegada da Mulher, Vânia Lílian e da repórter fotográfica de Recife, Renata Victor, além de uma mesa redonda, na qual as profissionais de todo o Estado puderam compartilhar um pouco de sua experiência profissional, maiores dificuldade encontradas na trajetória e dicas de como vencer desafios.
No primeiro dia de evento, no sábado, a radialista Nilda Dantas recebeu uma homenagem em nome de todas as jornalistas acreanas pela contribuição que ela tem dado ao jornalismo. Nilda trabalha na área há mais de 30 anos e está sempre preocupada em utilizar o meio de comunicação como instrumento de auxílio para a sociedade.
O Encontro de Mulheres Jornalistas do Acre nasceu de um anseio recente do sindicato, na busca pela valorização do companheirismo, do diálogo aberto e do intercâmbio de conhecimento entre a categoria.
O Departamento de Gênero, comandado pela vice-presidente da entidade, Jane Vasconcelos, foi que viabilizou a realização do evento. A expectativa é que daqui a dois anos o evento volte a ser realizado, mas em proporção ainda maior.
“Foi um encontro muito positivo e que deve, sim, ser repetido. Acho que a sensibilidade que o sindicato teve de sentar e poder discutir os problemas e dificuldades da mulher jornalista do dia-a-dia, fez com que a questão de gênero avançasse bastante”, destacou o presidente do sindicato, Marcos Vicentti.
Marcos observou como um ponto alto do evento a palestra ministrada pela delegada Vânia Lilia sobre a violência contra a mulher. “Ela deu um banho de instruções de como as matérias policiais devem ser abordadas. Muitas vezes o repórter está interessado em divulgar a notícia, mas esquece que dependendo da abordagem, o personagem é colocado em situações constrangedoras diante da sociedade, o que acaba sendo uma nova violência”, completou.
Durante o evento, a “Carta de Rio Branco” foi lida. O documento foi elaborado com o objetivo de chamar a atenção de toda a população para a importância do jornalista para o meio social.


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