"Não há democracia sem Liberdade de Imprensa e não há Liberdade de Imprensa sem jornalistas respeitados e valorizados!"
Ontem comemoramos o Dia da Imprensa no Brasil. Parabéns! Para marcar a data, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lança o relatório "Violência e Liberdade de Imprensa no Brasil" referente a 2006. O documento registra informações sobre 68 casos de violência e cerceamento à liberdade de imprensa e seis casos sobre coberturas de risco, arquivamento de processo e julgamentos no país no ano passado.
Produzido pela Comissão Nacional de Direitos Humanos da FENAJ, sob a coordenação da jornalista Carmen Silva, o Relatório debruçou-se sobre denúncias e informações recebidas e divulgadas principalmente por sindicatos de jornalistas do Brasil e pela própria FENAJ, além de registros do site "O Jornalista" e de outros veículos. O relatório com todos os dados está disponível no site da FENAJ.
Anteriormente o Dia da Imprensa era comemorado em 10 de setembro, em alusão à primeira edição da Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808. O periódico expressava a visão oficial da corte portuguesa, que proibia a circulação de jornais e livros no Brasil para impedir o ingresso de idéias libertárias no país.
Mas em 1999, através de um projeto foi reconhecido oficialmente que o pioneiro da imprensa brasileira foi o Correio Braziliense, que foi lançado em 1º de junho de 1808. O jornal era produzido em Londres, pelo jornalista gaúcho Hipólito José da Costa e entrava clandestinamente no país, transportado nos porões dos navios que traziam escravos e mercadorias.
A imprensa brasileira nasceu no exílio, defendendo a República, em pleno regime monárquico, e o abolicionismo no auge da escravidão. Uma imprensa que nasceu guerreira e vitoriosa em suas teses por um Brasil melhor e mais justo.
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